TAGAUA E MIDORI (A máquina).
Esse fanzine surgiu enquanto eu estudava a criação de roteiros, e foi uma surpreza pra mim ao descobrir que eu tinha capacidade de escrever histórias como outras pessoas, claro que todos tem essa capacidade, eu tinha, mas ainda não estava como eu queria.
Posso dizer que foi o meu primeiro fanzine em que sabia o que espera dele, sabia como determinadas pessoas iriam se sentir ao terminar de le-lo, no sentido de dar a ela o que ela quer. E no fundo essa pessoa era eu, eu queria dar uma mensagem a mim mesmo de aproveitar a vida que passa muito rápito e que não podemos voltar a ser jovens e aproveita-la direito.
Ao criar uma história, muitas vezes você é o primeiro espectador, e quando vi as cenas acontecendo na minha cabeça sem nada ter colocado no papél ou criado os personagens eu me emocionava e sabia que aquilo que sentia se consegui-se fazer com que outras pessoas vissem também elas iriam sentir o mesmo.
E eu tive a prova de que deu certo quando uma amiga depois de muito tempo que terminei Tagaua e Midori deixou eu ler pra ela, foi muito engraçado pois quando leio algumas de minhas histórias interpretos até as caretas que eles fazem, mas quando foi chegando no final, ela começou a chorar, e eu lembro disso com muito carinho pois me pegou de surpreza, eu não só encontrei um publique para aquilo que escrevi, mas passei uma mensagem a ela de algo que seria bom, e foi o que aconteceu.
Ela disse pra mim que havia ficado muito ruim, claro interpretemos no bom sentido, pois ela se identificou com os personagens e não queria que acontece-se com ela o que havia acontecido com Tagaua e Midori, e eu ri alto de felicidade ao ver alguém chorando do meu lado.
Tagaua e midori me emociona até hoje, e considero ele o meu primeiro fanzine.
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